sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Dois meses, com amor e esperança! Sentiram?
Outubro de 2008:
Sem saber, a partir daí dava o passo, talvez um dos mais importantes da minha vida, mas também o menos consciente, que me fez saltar para esta aventura, para o lado de cá, onde tudo aconteceu, onde tudo se transformou.
Voluntariado, porquê? Não simplesmente porque sim, mas porque em mim havia uma vontade qualquer de experimentar qualquer coisa de diferente. Necessidade de mudança e de evasão. Acto inconsciente? Não! Hoje, depois do regresso e depois de tudo posso dizer aquilo que nunca tinha dito antes, nem a mim mesma. Acto corajoso, pois nem o desconhecido me fez tremer, me fez recuar por qualquer momento que fosse. Ficava apenas o medo, mas a vontade de querer continuar.
Eu fui corajosa, as pessoas que partiram comigo nesta aventura também o foram, e as pessoas que por lá encontrámos foram imprevisíveis, fugiram aos contornos, ultrapassaram os sentidos.
Março de 2009:
Recebia por mensagem a notícia que me fez tremer por dentro, que me arrancou um grito a pleno pulmões abertos: "FUI SELECCIONADA, CONSEGUI!! VOU PARA MOÇAMBIQUE!!"
Esta eufórica, feliz, sentia-me orgulhosa por ter conseguido passar em todas as etapas de selecção que me fez saltar para a conquista do sonho em vida. Mas nem naquele momento, com a verdade diante dos meus olhos me sentia preparada para aquilo que me esperava. O desconhecido continuava lá, as mesmas dúvidas. Ainda assim uma coisa começa a fazer cada vez mais sentido. Percebia aos poucos a razão da minha vontade: tinha um mundo à minha espera, ainda que desconhecesse, mas que sentia que de alguma forma precisava de mim e do meu trabalho. Sentia-me naquele momento preparada para dar o meu melhor, não sabia onde nem como e nem em que circunstâncias, mas a vontade, essa estava lá. Guardada no lugar certo, prestes a despontar, as minhas certezas estavam prestes a tremer…
Julho e Agosto de 2009:
Confesso-vos hoje que nas horas que antecediam o meu voo e a minha aventura por terras Africanas, a minha vontade em ir não era a suposta. Quer dizer, a vontade que vos falei acima, essa continuava lá, para sempre intocável, mas falo-vos aqui de outro tipo de vontade. Não estava nada preparada nem predisposta a deixar o meu conforto, a minha paz e estabilidade, que são para mim peças fundamentais e sem as quais não me imagino. Não estava preparada para abicar pela primeira vez das minhas férias e do meu descanso. Não estava sobretudo preparada para ficar sozinha comigo mesma, longe de todos aqueles que sempre tive por perto. Não estava preparada para o tal salto que sabia que ia inevitavelmente acontecer com esta viagem. Mas não fui contrariada, fui de livre vontade, porque a decisão desde o início tinha sido minha e só minha! Para o bem ou para o mal subi as escadas daquele avião com o coração apertado, mas com a certeza que eu seria eternamente a responsável por tudo o que acontecesse já daquele lado do mundo.
Três meses depois, aqui vos deixo a lista de tudo um pouco daquilo que aprendi, vi, experimentei e ensinei, naquela que é a África que não se prevê:
Na Escola Primária da Maxaquene-Khovo:
- Vi, logo no primeiro dia de apresentações na Escola Maxaquene-Khovo os sorrisos e a simplicidade que me tocaram desde o início e que me acompanharam todos os dias ao longo desta caminhada;
- Vi, no segundo dia na Escola Primária uma menina, que no fundo da sala chorava desesperadamente.
Aproximei-me e perguntei-lhe: "Porque é que choras? Caíste ou alguém te fez mal?"
A resposta foi inesperada: "Acho que perdi o meu lápis e agora não vou conseguir trabalhar." As minhas certezas tremeram...
- Encontrei crianças que estavam habituadas a serem os "meninos burros" do fundo da sala de aula;
- Descobri meninos donos de uma vontade e sede de aprender que nunca vi iguais;
- Descobri que a educação e generosidade não não têm preço, são transcendentes a raças e a classes sociais, podem existir, existem no coração e no modo daquelas crianças;
- Pediram-me para os ensinar a ler porque não sabiam;
- Chamaram-me pela primeira vez de "senhora professora";
- Nos intervalos ofereceram-me flores que me punham depois na cabeça;
- Chamaram-me de "minha princesa";
- Dei aulas de Educação Física e Educação Musical;
- Ensinei-lhes o hino Português;
- Aprendi com eles o hino Moçambicano;
- Arrancaram-me gargalhadas sinceras;
- Lanchei com eles durante os intervalos;
- Ensinei que aquilo que temos devemos partilhar;
- Levei-os a conhecer os meninos do Orfanato;
-Vi-os a partilhar o lanche com os meninos do Orfanato;
- Comprei o lanche a alunos meus que não tinham o que comer;
- Sequei-lhes as lágrimas e disse que "ia ficar tudo bem" de cada vez que se magoavam;
- Dancei e brinquei com eles;
- Ensinaram-me a dançar Marrabenta;
- Ofereceram-me desenhos, bolos e outras tantas guloseimas;
- Tirámos fotografias todos juntos;
- Chamaram-me de "meu general";
- Dei uma aula para uma turma de 25 meninos;
- Fui amiga e professora de 10 crianças fantásticas que me conquistaram;
- Pús uma turma inteira a dizer o alfabeto e fiz assim perceber aos meus 10 meninos que eles podiam ser iguais aos outros;
- Fiz cartolinas com as vogais, o alfabeto, as cores, os dias da semana e o corpo humano que deixei nas paredes daquela sala;
- Fiz-me ao caminho: ensinei as vogais, ensinei o alfabeto, ensinei pequenas palavras separadas por ditongos. Transformei essas palavras em pequenas frases. Ouvi-os pela primeira vez a ler;
- Tive que explicar que me ia embora e pediram-me para ficar. "Nós gostamos de trabalhar contigo senhora professora!"
"A senhora professora ensinou-me a ler, estou muito feliz!", Klevin, 25 de Agosto de 2009.
Terminei a minha missão. Cumpri o meu objectivo. Fiz deles a minha luta.
Consegui, conseguimos! Vou levá-los comigo, vou tentar ser a partir de agora mais igual a eles no modo e no jeito simples que me acompanharam durante dois meses, na mesma sala de aula onde fui pequena e criança como eles, onde fui muito feliz!
No Orfanato 1º de Maio:
- Conheci crianças selvagens, que num primeiro momento me agarraram de uma forma que nunca tinha experimentado e que assustaram;
- Conheci crianças pequenas, orfãs;
- Conheci crianças: umas que tinham sido violadas, outras que tinham sido abandonadas por estarem doentes, e ainda outras que foram abandonadas simplesmente porque sim;
- Percebi ali o verdadeiro significado do que é a injustiça;
- Ensinei-os a escrever o nome a tracejado;
- Pintei e desenhei com eles;
- Partilhei as suas revoltas e as suas histórias;
- Brinquei com eles e fui também eu uma criança igual a eles;
- Ensinei-lhes músicas;
- Mostrei-lhes o que era um telemóvel e eles vibraram;
- Mostrei-lhes o que era uma máquina fotográfica e eles vibraram outra vez;
- Fizémos um dvd com imagens deles e nossas e eles adoraram ver-se no ecrã;
- Apresentei-lhes os meus meninos da Escola Primária e eles brincaram uma tarde inteira;
- Dei a papa aos mais pequenos;
- Adormeci outros no meu colo.
"Sabes porque é que nunca me quis aproximar muito de vocês enquanto cá estiveram connosco? Porque sabia que mais tarde ou mais cedo teriam que ir embora, como vão todos os que aqui passam...", Florença, 28 de Agosto de 2009
Fizeram-me perguntas e mostraram-me um mundo para o qual não tinha resposta nem alternativa possível. Dei-lhes o melhor que tinha e aquilo que pude. Foram os principais responsáveis pela Joana que trago hoje comigo: menos egoísta, mais humana e leve.
Ensinaram-me aquilo que procurava: a respeitar a diferença.
Mostraram-me o mais ingrato e injusto que o mundo tem para oferecer: o abandono e a solidão.
O meu pequeno Yuran:
- Conheci um dos sorrisos mais perfeitos que alguma vez vi;
- Apaixonei-me por uns olhos enormes onde todos os sonhos e esperanças do mundo podiam caber lá dentro;
- Ouvi pela primeira vez uma criança naquele Orfanato a chamar o meu nome, numa voz estridente, mas doce: "XUANAAAA!";
- Ouvi muitas vezes ele ralhar com os outros quando não sabiam o meu nome e logo a seguir ele explicava-lhes que aquela ali que estava com ele chamava-se "Xuana”;
- Mudei-lhe as calças de cada vez que as senhoras do Orfanato o vestiam com um ou dos números acima do dele;
- Lavei-lhe a cara quando ele estava todo sujo ainda de comida;
- Dancei com ele e ele ensinou-me a dançar;
- Ensinei-lhe músicas e ele a mim;
- Pintámos e desenhámos juntos;
- Tive com ele o meu primeiro abraço sincero e aconchegante;
- Foi o primeiro que desejei levar comigo para casa;
- Adormeci-o ao meu colo;
- Calcei-lhe os mesmos sapatos vermelhos de sempre de cada vez que chegava ao Orfanato e lá estava ele descalço outra vez;
- Brinquei com ele tardes inteiras e voltei também eu a ser criança;
- Vi o processo dele e revoltei-me com o mundo;
- Andei de escorrega com ele;
- Limpei-lhe as lágrimas e prometia-lhe ao ouvido que tudo ia ficar bem outra vez;
- Dizia-lhe que ele podia confiar em mim de cada vez que tinha medo de descer a rampa com o tricicolo;
- Tirámos fotografias juntos e ele pedia-me logo a seguir: "Deixa-me ver!!";
- Perguntava sempre por mim aos outros de cada vez que não aparecia no Orfanato: "Onde está Xuana?";
- Acordei um dia ao telemóvel com ele do outro lado da linha a chamar: "XUANAAAA!!";
- Corria freneticamente para mim assim que aparecia no Orfanato;
- Uma semana depois de ter começado a ir ao Orfanato, deixou-me no portão e pediu-me para o levar para casa;
- No dia da despedida ele percebeu tão bem como eu que me ia embora, agarrou-se ao meu colo com força e pediu-me para não ir.
"Leva-me para a tua casa!, Yuran, 28 de Agosto de 2009
A nossa história acabou da mesma forma que começou. Mas hoje sei que tens uma casa, uma mãe coragem. Hoje percebi que talvez ainda haja alguma justiça no mundo.
O Yuran foi a minha verdadeira conquista e descoberta! Foi com ele que vivi a cumplicidade mais intensa e verdadeira.
Vou imaginá-lo para sempre, do outro lado do portão, naquele sítio que não gosto mas onde fui muito feliz a dizer: "Adeus Xuana, adeus!"
Numa casa desconhecida, numa África perdida no canto do mundo:
- Partilhei a vida, emoções, ansiedades e sorrisos com 14 pessoas diferentes, que me acompanharam, que estiveram sempre lá, cada um do seu jeito, cada um com o melhor que tinha para dar;
- Tomei vários banhos de água fria e enjooei tanto pão com manteiga;
- Provei comidas fantásticas que fizeram a balança disparar;
- Cantei sozinha, pela primeira vez, numa bar de karaoke, no nosso "Gil Vicente";
- Reencontrei um grande amigo em África que já não via há 1 ano;
- Sobrevivi um mês sem internet em casa, e no mês seguinte a frase mais repetida era: “Quem é que pode criar uma rede nova?” Ficou assim provado que a internet em casa cortava o ambiente de socialização.
- Era quase sempre a ultima pessoa a levantar-me da mesa e adorava de cada que me traziam o chá à sala;
- Viajei de chapa durante os fins-de-semana, por terras e estradas de fazer doer as costas, mas mesmo assim percebi que as piores viagens eram durante a semana, num chapa ainda mais apinhado de gente, embora em estrada melhor, mas dentro de uma verdadeira selva que era o trânsito;
- Conheci uma Luísa e uma Rebeca fantásticas, mulheres coragens, que todos os dias nos mimavam e nos facilitaram a vida e a convivência;
- Vi dormir por várias noites no chão, ao frio, os nossos guardas, o senhor Filipe e Gilberto, que mesmo com uma vida ingrata e feita de dificuldades, todos os dias nos sorriam com um sorriso feliz e amigo;
- Adorei as mesas cheias de gente ao jantar, e hoje também eu posso dizer que aquela era a hora mais feliz e barulhenta do dia;
- Reforcei amizades que já vinham de Portugal, e vi nascer outras sobre quatro paredes;
- Testei desde o primeiro momento que subi as escadas daquela casa as minhas capacidades e limites;
-Descobri assim uma capacidade de sobreviência e de tolerância que desconhecia em mim;
- Vi paisagens, vivi momentos irrepetíveis, que só ali, naquele lado do mundo acredito serem possíveis, numa África que mexe e abala sentimentos, numa África que se impõe no coração e na memória para sempre;
“Sabes, mais nada vai ser como dantes, já não somos mais as mesmas quando aqui chegámos há dois meses atrás”, Ana Vasconcelos, 31 de Agosto de 2009
Tens razão! Nenhum de nós é mais o mesmo que subiu há 3 meses através as escadas daquele avião que nos abriram as portas a Mozambique. Cada um, ainda que ao seu jeito, deixou por lá as suas sementes e os sorrisos que mesmo depois de tudo continuam a perguntar por nós.
“Os meninos do Orfanato perguntam por vocês, têm saudades vossas!", Mónica, 16 de Setembro de 2009
Toquei, tocámos o limite do mundo! Sentiram?
África, vou voltar!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
PUMAP 2009 na " @ Verdade"
Como estudante de jornalismo, fiquei responsável por esta tarefa, assumindo o compromisso de não defraudar possíveis expectativas.
Muitos de nós já não se encontrarão por cá quando o jornal sair, mas quem fica promete não deixar de o ler, e mesmo longe, do outro lado do mundo, também nós o poderemos fazer, basta para isso visitar o site: http://www.verdade.co.mz/
Sábado houve festa e sorrisos no Orfanato!
Membros da empresa Deloitte, que estão por cá a trabalhar decidiram oferecer um almoço e um dia diferente às nossas crianças, e por elas e por nós também, esta foi uma atitude que em muito apreciámos.
Fizemos jogos com as crianças, e o almoço não se fez tardar. A ementa era óptima: frango assado, salada russa, arroz, salada e batatas fritas. Uma ementa realmente farta e especial e que agradou a pequenos e graúdos.
Depois do almoço voltaram as brincadeiras e os sorrisos, mas a parte melhor também não tardou. Preparámos um vídeo para as crianças, com fotos delas e também nossas. Vibraram! Adoram ver-se na televisão e gritavam em alto o nome de cada um que ia aparecendo no ecrã.
Foi um dia realmente bem passado, onde sentimos mais uma vez a diferença que ocupamos na vida e nos novos sorrisos destas crianças.
Gestos simples aqui sabem bem, ganham uma dimensão que só acreditamos ser possível aqui, numa realidade que se impõe todos os dias e nos põe todos os dias à prova.
Contagem Decrescente
Efectivamente falta menos de uma semana para finalizarmos o nosso PUMAP2009 em Maputo, mas em vez de nos deixarmos estremecer com saudade e lágrimas de tristeza porque não dar umas belas gargalhadas sobre os melhores momentos que aqui vivemos.
Voluntários ajudem-me a recordar os melhores momentos…
Eu assim de repente, a imitar o Diogo Belo nas aulas de ET dos outros, às segundas e quartas-feiras, a encher o blog de novidades (nunca tão bem claro!) recordei-me dos seguintes:
- O Spider Man é Moçambicano
- Um frango para 15 ao jantar?!
- Primeira sessão de karaoke no Gil Vicente
- Meia-noite na praia no complexo das Palmeiras – Bilene depois de grande mariscada que causa alergia a certos e alguns
- Todos os momentos galvanizantes ao som de “I want you back” do eterno Michael Jackson!
- Caminhada pela praia na ilha de Inhaca
- Grande BUSHFIRE FESTIVAL e a chuva torrencial nas tendas!
- Os nossos mil e um convidados ao jantar (nem dá para enumerá-los corro sérios riscos de me esquecer de alguns)
- Os golfinhos e o Tubarão imaginário na Ponta d’Ouro
- Os temíveis leões mesmo junto ao chapa no Kruger
- Os gritos de combate das nossas queridas Rebeca e Luísa
- etc etc
Vamos deixar que esta semana, embora com muito trabalho, flua com a maior naturalidade e menor tristeza possível. Embora a saudade seja inevitável, levaremos nas nossas memórias os dois meses que passaram a voar e que cansarão para sempre os nossos amigos com histórias hilariantes.
Lembrem-se que dia 31 não será adeus mas sim ATÉ JÁ!!!
Dinamizadores do blogue?! onde estão?
Os nossos maiores dinamizadores do blogue já não estão cá em Maputo por motivos profissionais (Sérgio e Diogo). Todos os voluntários quando ligam a internet abrem o blog e... nada... não há novidades! É mentira até pode haver mas não está cá o maior "poster", o Diogo Belo, para nos manter actualizados.
Bem por ti e pelos seguidores claro vou tentar galvanizar os nossos voluntários a deixarem por aqui os seus testemunhos relativos à experiência visto que a data de partida se aproxima.
Mais uma sessão de esclarecimento
É com muito prazer que o PUMAP proporciona ao seus alunos uma aula/palestra de apresentação e discussão sobre a realidade Moçambicana. Tantos os alunos como os professores espera-se que tirem o melhor proveito da "discussão" com o Prof António Francisco (prof universitário e investigador).
A sessão será sobre o "Impacto da Crise Internacional na Economia Moçambicana". Estão todos convidados para esta sessão aberta que acontecerá amanhã, quinta-feira, 27 de Agosto, às 17h no Auditório do Departamento de Química na Faculdade de Ciências.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Diogo, obrigado.
Bem o nosso caro amigo Diogo Matias Belo, realizou o salto para a Europa e da melhor maneira, neste momento esta a preparar a sua vida na Dinamarca, tendo em conta que Diogo Matias Belo, ir realizar o seu mestrado por essas terras frias.
Por maior que seja a vontade destes voluntários, menor vai ficando a equipe de Moçambique, mas maior e mais forte ficam os laços criados dentro do projecto. O Diogo deixa um óptimo trabalho realizado, mas acima de tudo deixa saudades, acredito que também nos lhe deixaremos umas certas saudades. Se ele der no mestrado metade do que deu ao PUMAP 2009, é caso para dizer: esta no papo!
Posso afirmar, no auge dos meus modestos 23 anos, que não existe adeus mas sim ate já.
Por isso ate já Diogo, estamos juntos!
Muita sorte, abraço PUMAP 2009!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Joana a Cabeleireira
Já cortou com muita arte e muito carinho, o meu cabelo e o cabelo do Pedro.
Estamos galvanizados, de tão belos que estamos.
Obrigada Joana!
Era só pa saberem! :)
Fotocópias
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Blyde River Canyon & Kruger
sábado, 15 de agosto de 2009
Guilhas para sempre..
Foi optimo ter te aqui, apesar de ser pouco tempo que tiveste conosco, foi de qualidade!
Um abraço dos individuos que tu selecionaste para estarem aqui, sem ti muita coisa nao era possivel..
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Que membro do PUMAP 2009 és tu?
Ainda que se encontre numa fase primária de desenvolvimento, o quiz vai ser melhorado e nessa altura: cuidado.
Fica o link: http://apps.facebook.com/que-membro-do-pumap/?start=1&target=home
Joguem e divulguem!
Teatro Alpha - o Principezinho
África do Sul
Programa das festas:
Sáida de Maputo pelas 6h, passagem na fronteira por volta das 7h30 e visita ao Blyde River Canyon. É "só" o 3º maior Canyon do Mundo e o mais verde de todos eles. Tem inúmeros pontos de interesse ao longo do percurso. Para além dos rápidos (onde dá para fazer Rafting, por exemplo), tem diversas cataratas, aldeias culturais e tem, por exemplo, um centro de reabilitação de chitas. Naturalmente não poderemos ver tudo porque só vamos ter 1 dia. À noite acamparemos numa povoação designada Haziview (alguns vão ficar em bungalows - são os chamados "jacarés de apartamento" aka "florzinhas de estufa")
No Domingo: Kruger Park. O objectivo traçado é avistar o "Big Five". Sabemos que não vai ser fácil já que choveu muito recentemente e isso fá-los dispersar, no entanto, não vamos facilitar. Às 18h o parque fecha logo já teremos de estar cá fora e antes das 20h temos de passar a fronteira, caso contrário corremos o risco de lá pernoitar de domingo para 2ª. Por volta das 22h esperamos já estar em Maputo.
A melhor salada de frutas do Mundo
A melhor salada de frutas da Europa é a da minha tia Teresa, mas a melhor salada de frutas de África e, essa sim, do Mundo, está em Maputo. Mais concretamente está num restaurante/tasca numa perpendicular à Av. Eduardo Mondlane, quase a fazer esquina, curiosamente num estabelecimento cujo dono é português e apoiante ferranho do Vitória de Guimarães.
Qualquer tentativa de expressão do sentimento que nos preenche quando comemos aquela maravilha, é um eufemismo. Porque aquilo é algo de.... (ainda não foi feita uma palavra que adjective tal coisa, vou parar de tentar).
Maça, Abacaxi, Maracujá, Papaia e Banana são a chave do sucesso. Nem mais, nem menos. Deixo-vos com água na boca, a imaginar e a sofrer.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Humberto - o Taxista
Ora foi graças a esta intimidade que descobrimos que este senhor, que agora é taxista, já frequentou o 2º ano do curso de Gestão no ensino superior, mas que, por razões monetárias, teve de abandonar.
Este ano o PUMAP reuniu esforços e prestou um serviço (gratuito, está claro) ao Humberto. Pegámos no Curriculum Vitae dele e melhorámo-lo ao máximo, adicionando os aspectos que seriam mais pertinentes e retirando as informações desnecessárias. Hoje concluímos este processo e o resultado é "galvanizante".
A todos os interessados em contratar o Humberto ou simplesmente com curiosidade em consultar o curriculum dele, por favor façam um comentário a este post e o mesmo ser-vos-á providenciado.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Tubarão
Estava na água a cerca de 20 min e não estava a conseguir passar o canal para chegar ao outside. Ja tinha estado na água na tarde do dia anterior e estava farto de remar, pelo que, não avistando uma melhoria para breve, fiquei a apanhar ondas no inside. Ao fim de umas 4 ou 5, vejo na transparência da parede da onda um "bicho" enorme (2,5/3 m), negro, com uma cauda gigante a cerca de 10 metros de mim. Nem estava a perceber bem o que era. Quando olho um bocado para o lado estava outro da mesma "laia". Eram dois tubarões, a passear-se pelas praias de Moçambique. No momento em que a onda passou e a barbatana de um deles apareceu fora de água, saltei para cima da prancha e remei como nunca antes para a praia. Estavam à minha direita mais 2 surfers que imediatamente se aperceberam e fizeram o mesmo. Estava também um "bife" numa mota de água ainda mais perto deles (tipo a uns 5m) que pareceu ignorar completamente a situação e continuar a recriar-se (há que ter prioridades!!).
Quando cheguei à praia perguntei a alguns locals de que espécie se tratava e o mais provável era tratar-se de um casalinho de tubarões-baleia que por acaso nem sequer "são carnívoros e alimentam-se principalmente de plâncton".
Ao fim de meia-hora (talvez menos) já havia surfers na água novamente, a varrer umas direitas curtas mas com tamanho (1,5m a 2m), como se estas visitas fossem banais.
Ganda susto, é mesmo um bicho mta grande. Eu só pensava: "Se ele me vê, em 2 braçadas está aqui!"; "Se me morde, já não saio de cá..." -> Afinal de contas eles nem gostam de carne.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Uma lufada de ar fresco
Numa altura em que o bolo semanal de dinheiro gera cada vez mais controvérsia, a chegada desta contribuição foi uma autêntica lufada de ar fresco para os habitantes do Maputo Escaldante.
O nosso Muito Obrigado!
O PUMAP dos 3 coordenadores
O curioso é que os 3 acabaram por estar connosco em Maputo (ao contrário do que estávamos à espera). Hoje, 7 de Agosto de 2009, pelas 8h da manhã, recebemos a visita do nosso 1º coordenador - Guilherme Oliveira - que vai ficar aqui em nossa casa e vai fazer parte da nossa rotina ao longo da sua estadia em Maputo.
À noite tivemos o prazer de receber para o jantar os pais do Guilherme e o próprio Guilherme, está claro. Também eles estão de passagem por Maputo e não quiseram deixar de nos visitar.
Com todas as honras que merece, o nosso 1º coordenador teve uma recepção à altura.
Debates PUMAP: o Sucesso
Conferências
Ponta d'Oro
Os meus anos
Luisa, Rebeca, muito obrigado pelo jantar!!! Um abraço enorme para todas as pessoas do pumap 2009 que estao aqui em Maputo, e para aqueles que estao em voos maiores por terras de Portugal, foram os melhores!!
Estamos na Fossa
Aproveito este espaço para fazer "queixinhas"!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Parabéns Vitor!
A viagem à Suazilândia!
O ambiente era descontraído, o espaço era ao estilo gaudiano com espaços bastante originais, e a música brutal. É difícil definir o estilo de música porque o Bush Fire é um festival internacional de arte o que inclui, jazz, música tradicional e local, reggae, hip-hop, comercial, house, … O nosso conhecimento do panorama musical do festival era nulo, já que, os artistas eram, na sua totalidade, oriundos dos mais diversos países africanos.
O festival ia fluindo ao ritmo quente da música mas, eis que às 23h00 as nuvens começaram a debitar chuva sem parar. Choveu e trovejou a noite inteira, até ao dia seguinte. Claro que a quantidade de água fez os seus estragos no acampamento PUMAP. Já ia a noite longa, quando a chuva entrou na tenda de Pedro instalando-se sem pedir permissão...é claro que entra chuva, sai Pedro. Da totalidade da família PUMAP, pelo menos 5 pessoas dormiram no chapa com o Zacarias, o nosso motorista! Foi uma noite péssima, dormimos mal e com frio!Das 5 tendas que foram à Suazilândia, só 4 voltaram a Maputo!
No dia seguinte fomos à ainda mais "magnífica" Mbabane, capital da Suazilândia. Após a visita "espectacular" a esta cidade, seguimos viagem a toda a velocidade rumo a Maputo.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Comunicação Social Moçambicana
O PUMAP 2009 está a atacar forte nesse campo. Procuramos com isto ter mais visibilidade junto da população que realmente é alvo da nossa ajuda, designadamente com a cobertura dos eventos que vamos realizar durante o mês de Agosto (Cerimónia de entrega de diplomas do Executive Training, Almoço Solidário UniAid....) ou através da realização de peças/artigos sobre o nosso trabalho de campo nas 4 vertentes.
Já fomos recebidos pelo Notícias e pelo Savana e o feedback é positivo. Na mira já estão, também, a RTP África e a TVM. Há que alimentar esta relação e continuar os contactos aos restantes órgãos de comunicação social.
Protocolos
Em vista está a garantia, para os próximos anos, de uma sala para a realização do Unisense (algo que ainda hoje não temos) e, eventualmente, o alargamento do Executive Training e inclusivamente do Unisense, para podermos chegar a mais pontos da cidade.
Presença Contínua em Maputo
Estamos, por isso, em processo de recrutamento de voluntários. Orgulhosamente, já temos algumas pessoas interessadas e outras em vista. No entanto, toda a ajuda é pouca, já que temos pela frente um desafio enorme.
O PUMAP vai passará a estar presente em Maputo 12 meses por ano.
Inscrições Unisense (a completar)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
O PUMAP vai à Suazilândia
Não deixem de visitar -> http://www.bush-fire.com/
Convidados Ilustres
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Balanço
Quero-vos dizer que vos considero um grupo fantástico! Ou direi antes que NOS considero? Permitam-me essa ousadia.
Aceitei o desafio de NOS coordenar em Maputo, pela ausência justificada do Guilherme Oliveira. Confesso que ao inicio estava hesitante: i)eram um grupo que eu não conhecia e que não me conhecia ii)nunca tinha exercido equivalentes tarefas. Sabia que era difícil: em pouco tempo teriam que me reconhecer o valor, respeitar as minhas decisões, trabalhar como um grupo e sobretudo executar sabiamente aquilo para que trabalharam desde Outubro. Enfim, partia em desvantagem para uma tarefa que se sabia árdua.
Durante o tempo que estive com vocês estive sobretudo a aprender: como se coordena um grupo, como se hipotecam vontades pessoais em prol do colectivo, como se moralizam pessoas desmotivadas, como se alegram os que estão tristes, como se unem os que estão zangados, como se brinca com uma situação que a nós próprios nos deixa inquietos, como se relativizam os problemas, como se transmite alguma calma e serenidade quando fervilhamos por dentro. Espero que no processo de aprendizagem não ter causado danos de maior.
Espero ter feito um bom trabalho. Espero que os assuntos que deixei pendentes se resolvam em breve. Espero ter lançado algumas bases importantes para os anos seguintes. Espero que se divirtam tanto no próximo mês como eu me diverti no mês passado! Espero que saiam de Maputo com um sorriso nos lábios e com a sensação que deram o vosso melhor. Espero que percebam que não vamos mudar o Mundo sozinhos, mas podemos ajudar a fazê-lo!
Adorei ter feito o PUMAP com vocês! São um grupo extraordinário! Talvez os PUMAP’s 2007 fiquem tristes com o que aqui vou dizer: gostei mais deste mês em Maputo do que os dois meses que passei em 2007. Desta vez vim embora com vontade de ficar mais algum tempo. Pode ser que a vida me volte a proporcionar voltar um dia a Maputo! Espero que tenham gostado tanto como eu! Espero por vocês onde eu estiver!
Até já!
Obrigado!
Foi com imensa pena e com uma enorme saudade que me despedi de vocês.
Fazem um grupo fantástico e agradeço o privilégio de ter feito parte do mesmo, de vos ter visto a trabalhar, de vos ter ajudado! A todos o meu Muito Obrigado!
Zé Rodrigues
Zé, sei que estás a adorar estar em Moçambique e que estás a aproveitar cada momento. Relaxa e desfruta, e vais ver que te pode saber ainda melhor! Revelaste-te um senhor na maneira de ultrapassar os problemas! “For Real Zé”.
PS: Tens a tarefa, ingrata, de acertar as contas! Mete essa malta na linha! ;)
Vítor Augusto
Vítor, és uma pessoa super bem humorada. Passas pelos problemas de fugida, sem nunca criar conflito! Dás o que tens e ninguém é obrigado a fazer mais! Espero que continues assim, sem te deixar abalar.
PS: Esse som está cada vez melhor! O Diogo já me disse que se lhe quiseres comprar o “instrumento” é só dizeres!
Senhor Filipe e Senhor Gilberto
Obrigado por guardarem a casa como ninguém. Creio que é um sentimento geral o pedido de desculpas que fazemos sempre que os acordamos quando estamos a entrar em casa já noite larga! Sentimos que com vocês a casa está bem guardada!
Pedro Rodrigues
Pedro, és das pessoas mais bem humoradas do grupo! Combinas a transformação de momentos banais em momentos de pura diversão! Conjugas com isso uma personalidade profunda, que reflecte sobre o que a rodeia. Adorei ter-te conhecido.
Miguel Ferreira
Miguel, és a capacidade concreta de distinguir o bem e mal, o certo e o errado. Espero que reveles todo o potencial que os outros vêm em ti! Agarra-te ao futuro e escreve a tua própria história, única, pessoal e muito própria. Tenho a certeza que és capaz e que se te adivinha um futuro brilhante.
Marina Garcia
Marina, adorei a pessoa que conheci na primeira semana em Maputo! Sei que é difícil quando percebemos que não vamos mudar o Mundo todo de uma vez. Podemos sim mudar o que está à nossa volta, fazer um pouco melhor, deixar as coisas melhor do que encontramos. É pouco, mas é melhor que nada!
Mariana Torgal
Mariana, és uma das pessoas mais diplomáticas que conheço, a quem os conflitos, por muito que causem dano interior não transparecem. Conjugas isso com uma personalidade forte! Isso é uma qualidade incrível quando as situações não são as mais agradáveis! Pensei inclusive, ao princípio, que pudesses estar a aplicar toda essa diplomacia em mim e que a tua simpatia para comigo pudesse ser forçada. Desconfio que não foi! Continua assim!;)
Mariana Dias
Mariana, se a minha tarefa era ingrata, creio que a tua será mais ainda. Entrar num barco em pleno andamento e agarrar no leme. Sei que te sairás bem e terás um grupo maravilhoso a ajudar! Conta comigo para o, e no que precisares! Se for preciso vou aí!
Maria Neto
Maria, adoro a tua motivação para trabalhar com as crianças. A motivação que te faz acordar às 6:00 da madrugada sem o menor ar de sacrifício. Mesmo que não encontres todas as mães das crianças do orfanato, creio que eles ganharam pelo menos um pedaço de uma, um pedaço da tua entrega! Constante e fiável, a apontar para grandes feitos! Continua assim Maria!
Joana Santos
Joana, lembro-me de ti e da energia com a qual querias viver o teu sonho em África! Tenho a certeza que vai corresponder às tuas expectativas! Aproveita para viver tudo ao máximo enquanto aí estás e terás tempo para o digerir quando regressares!
Elias Aço
Elias, sei que estás a valorizar a experiência de estar em Maputo como ninguém. Tenho a certeza que com a tua garra, a tua persistência, a tua vontade de vencer de maneira justa e honesta, o teu coração tranquilo, vais vencer na vida. É dar tempo ao tempo! Continua!
Dona Luísa e Dona Rebeca
Obrigado pela casa impecavelmente arrumada, pela loiça lavada, pela paciência com todos os meninos, meninas e bebes! Obrigado pelos momentos de espanto! Hihihihihihihihihihihihih!
PS: Quanto às comidas típicas Moçambicanas o Diogo adorou a Matapa, ou Macapata! Pediu-me para vos meter uma cunha para fazerem isso todos os dias até ao fim do PUMAP!
Dona Alzira
Onde estão os sete pares de meias de cano alto que eu levei até Maputo? Alguém anda a subir na vida, levou pezinhos para Maputo e agora já anda de meias até ao joelho! Enfim!
E já agora, não é preciso fazer vincos nas calças de ganga e não é de todo necessário nas calças de pijama! De qualquer modo, um grande bem haja!
Diogo Belo
Diogo, foste uma das pessoas mais adultas se não a mais adulta que encontrei no PUMAP. És confiante sem ser presunçoso, és seguro sem ser teimoso. Sabes distinguir o certo do errado e percebes que o tempo é o melhor dos juízes. Quando precisei de estar confiante ou de apoio nalguma decisão, mesmo sem o saberes, eras uma ajuda importante, era a tua opinião que eu procurava! Sabia que em ti encontrava um porto seguro! Bom trabalho!
Cátia Silva
Cátia, desculpa a brincadeira, não era suposto chatear-te. Eras uma das pessoas que eu conhecia pior antes de vir para Maputo. Relativamente ao teu trabalho foste das pessoas que mais me surpreendeu. Sei que as tarefas que te forem entregues serão executadas com a maior dedicação e afinco. Obrigado pelas preocupações que me tiraste de cima. A mim e ao grupo!
Ana Luís
Um coração enorme, uma pessoa super divertida, uma pessoa que se apercebe da realidade dos acontecimentos e dos factos, sem mostrar que está impressionada, quando no fundo estás! Uma capacidade de lidar com a manifestação e com o descontentamento soberba! Adorei ter-te conhecido e ter partilhado o PUMAP contigo!
PS: Ó aNIIIIITA! Há pão e queijo? Deve faltar ou leite, ou café, ou sumo, ou facas para abrir o pão ou canecas para beber o leite, é que no meu tempo estava no contrato que não podia haver tudo ao mesmo tempo...
Agradecimentos
Os seguintes posts correspondem a agradecimentos individuais. Porque todos sem excepção são importantes serão colocados por ordem alfabética.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Sessão de esclarecimentos sobre Microcrédito - aula aberta
Portfolio Media
O objectivo é atingir ainda maior visibilidade junto da sociedade Moçambicana e, posteriormente, criar um portfolio relativo à exposição do programa junto dos mais diversos órgãos de comunicação social, portfolio esse que será mais tarde facultado a todas as empresas com quem venhamos a ter reuniões. Como tal, solicito a todos os membros do pumap, de todas as edições desde que o programa foi criado, que nos ajudem nesta recolha e comentem este post a dizer que têm qualquer coisa para nós. A todas as outras pessoas que nunca fizeram parte do programa peço que nos informem sempre que vejam ou oiçam uma referência ao PUMAP nos media e nos digam o dia/hora, o programa/rúbrica e o órgão de comunicação social. Deste esforço dependerá a realização das próximas edições do PUMAP.
Comentem
Mikkel o Dinamarquês
Chapa 26
Nova Sala
terça-feira, 28 de julho de 2009
Ana: Ao Sérgio
Se somos o melhor pumap de sempre, o somos porque também contribuíste para isso. Obrigada, Beijo Ana Luís
Ps. Já temos pão com queijo
Zé: Ao Sérgio
Pedro: Ao Sérgio
Um até já… obrigada por tudo!
Pedro Rodrigues
Mariana Dias: Ao Sérgio
Obrigado!
Um grande beijinho
Mariana Dias
Joana: Ao Sérgio
Joana Santos
Maria: Ao Sérgio
Cátia: Ao Sérgio
Mariana Torgal: Ao Sérgio
Foi uma viagem e tanto este teu inesperado envolvimento no Pumap2009. Não me lembro de ter dado autorização ainda assim foi óptimo!
Aos acontecimentos improváveis e ao bom que nos trazem. Boa sorte.
Um beijo Mariana Torgal
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Diogo: Ao Sérgio
Abraço
Assinado: Diogo
Vitor: Ao Sérgio
Assinado: Vitor
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Resultado da votação
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Parabéns Zé
Muitos parabéns Zé!
É sem dúvida um aniversário diferente, passado fora de casa, com amigos. De certo que promete um grande ano, ou pelo menos assim o desejamos! Parabéns.
Principado de Alfarelos
Consiste num Estado de Direito sem regime político, por exemplo. É uma localidade que ainda não tem território, no entanto, estou desde já em condições de revelar que é uma ilha que não tem costa e ao mesmo tempo é uma península. Pode parecer impossível mas não é. Mais: é um dos destinos mais procurados mundialmente para o Surf, mas curiosamente, também tem uma estância de Ski.
O Principado ainda não tem Bandeira, Hino, Forças Armadas ou Moeda oficial, no entanto já pusemos alguns dos maiores especialistas mundias neste ramo (a constituição de estados independentes) a criar tudo isto. Ainda assim, aceitam-se sugestões de todos os visitantes deste blog.
Vai também ter idioma próprio, o Alfarelense, algo que, como devem compreender, não consigo ensinar a falar aqui no blog. Quiçá disponiblizaremos uma plataforma de e-learning de Alfarelense. Está a ser ponderado.
Já ficou decidido que o principado vai ter Aeroporto, uma infraestrutura que será financiada ao abrigo de um acordo que disponibilizará fundos público-privados, já que estamos a falar de algo que centralizará todo o tráfego aéreo do Principado. A companhia aérea, já que perguntam, chamar-se-á Alfarelos Airlines (AA).
No momento da criação, ficou definido que o dia 20 de Julho seria feriado internacional no Principado, como forma de celebração do dia da independência.
Quero deixar claro que houve facções dentro do grupo a querem criar um Sultanato em vez de um Principado, no entanto, optou-se (e bem, na minha prespectiva) por não se entrar em loucuras e criar antes uma coisa mais sóbria. A meu ver, e não querendo falar de forma precipitada, o objectivo foi conseguido.
Algo que nos preocupava era que este Estado tivesse como instituição maior de decisão uma Junta de Freguesia. Foi então criado esse órgão, a Junta de Freguesia do Principado de Alfarelos (JFPA) e foram eleitos os órgãos sociais e membros da direcção. Surpreendentemente, a direcção é constituída por 14 elementos, o mesmo número de pessoas com nacionalidade Alfarelense, o mesmo número de habitantes e o mesmo número de elementos do PUMAP (quem diria...)
O próximo passo é criar algumas instituições fundamentais para o bom funcionamento do Principado, designadamente a corporação de Bombeiros Sapadores do Principado de Alfarelos (BSPA), o Banco Central do Principado de Alfarelos (BCPA), o Grémio Dramático Alfarelense (GDA) entre outros não mesnos importantes.
Quando considerado oportuno, divulgaremos mais pormenores.
Correcção a fazer
Depois de todos os elementos deste programa já terem visitado oficialmente este estabelecimento ao longo das cerca de 3 semanas que constituem a nossa estadia, houve pessoas a conseguirem decifrar um pequeno esboço de um sorriso na cara da jovem, e há, inclusive, um elemento que afirma que ela falou para dizer qualquer coisa como "Bom Dia, Bom Dia". Ora isto é algo que já pode ser considerado um gesto de simpatia.
Como tal, daqui em diante vamos designar este espaço como a "Vietnamita", exemplificando:
"Olhem, e se hoje fossemos à Vietnamita?"
"Epá hoje fui à Vietnamita e comi massa camarão. Tava excelente!"
Pedimos desculpa pelo julgamento precipitado e infantil da nossa parte e, desta forma, repômos justiça.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Foto do dia "19 de Julho"
sexta-feira, 17 de julho de 2009
No Nautilus
Infantário 1º de Maio
Chegados ao orfanato deparamo-nos com um grupo de crianças de diversas idades e diferentes experiências de vida. A maior parte deles foram retirados às suas famílias. O nosso primeiro e principal objectivo é proporcionar a estas crianças um período de aprendizagem escolar. Isto porque estas crianças estão em regime internato sendo que não têm oportunidade de frequentar uma escola. Não é tarefa fácil, alguns têm deficiências, outros falta de estímulos mas transversal a todos é a evidente carência que todos sentem.
De qualquer forma temos óptimas condições ao nosso dispor e todos acreditamos que pudemos fazer alguma diferença no mundo destas crianças.
Post by Joana Santos e Mariana Torgal
quarta-feira, 15 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
1º Fim-de-semana no Bilene
Estávamos todos bêbados de sono, uns não dormiram e os que dormiram foi só uma amostra. Chegados ao chapa aterrámos, o condutor Zacarias não falava, a música a “varrer cá um som” e eram 5h30 da manhã, foi tiro e queda.
Chegámos por volta das 10h00 e fomos para a praia aterrar novamente. Assistimos a uma bela cerimónia de casamento junto ao mar, com cantoria dos convidados, miúdos vestidos a rigor e nós a tirar fotos de fato de banho.
O almoço foi dos piores até agora, vingámo-nos ao jantar. Cada um pediu o seu e comeu dos outros. A ementa incluiu peixe garoupa, lulas, camarão, caranguejo. Quase no final do pitéu ouviu-se
- Epah! Acho que tenho os lábios inchados –disse o Elias.
Confirmou-se (ver imagem!) Será que foi pelo piri-piri ou alergia ao caranguejo? Qualquer um de nós entraria em pânico e encharcar-se-ia com anti-histamínicos, mas sendo o camisola amarela, o Elias não descurou a folia, não foi a boca feita numa garoupa que o fez descolar da sua 2M grande.
Em cima de uma pick-up procurámos a animação nocturna local. Depois de passar caminhos menos próprios eis que chegámos ao Bairro Alto do Bilene - 3 ou 4 cafés manhosos, que “bombavam cá um som”. Fomos a atracção da noite. Kátia, a RP (Relações Públicas) local acompanhou-nos sempre e esforçou-se bastante para nos ver mexer, mas como ela ninguém o fazia.
Na manhã do dia seguinte fomos de barco até ao Indico - uma estreia para a maioria de nós. Vento q.b mas a água estava em duas palavras: im-pressionante. Durante os nossos passeios vimos baleias, tartarugas, caranguejos e uns bichos que se intitulam “as baleias brancas”. É caso para dizer incrível…
Foi um fim-de-semana em grande!
Post by Mariana Torgal, Marina e Pedro
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Executive Training
sexta-feira, 10 de julho de 2009
O nosso Cristiano!
Tás a mandar um portátil no Chapa...!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Alta Spot
Disclaimer Parte 2
Disclaimer Parte 1
Sinistro!
Embora todos achem que a palavra "sinistro" é sinistro e que pouco se adequa à maior parte das situações já não há quem não diga SINISTRO para tudo! Sinto-me mesmo poderosa por influenciar o vocabulário frequentemente usado pelos PUMAP.
Autor: Mariana
O Camisola Amarela!
Elias com toques de Golias mostrou ser o mais forte.. qual camisola amarela qual quê, demonstrou ter uma resistência de Aço!
Nem passara uma hora da nossa chegada a esta cidade já Elias fervia em pura animação e lamentava-se sobre o seu esquecimento em torno dos bem ditos binóculos. Elias, verdadeiro Party Animal, derrubava gin tónico e vodka laranjeira como o Paulinho Santos derrubava o João Pinto... foi feio... era um copo atraz de copo.. o único objectivo que Elias tinha na sua cabeça era acabar com todo o alcool existente no Maputo... e esteve perto! bolas, bem perto...
Senão que o Aço vergou... e Elias, agarrado à sua "garrafaofone" a balbuciar o que parecia ser palavras... mas enfim... o Golias foi derrotado pelo David...
Nota: Este party animal é mais um baby house pet... o que parecia ser o sprinter de camisola amarela mais bem sucedido no giro a Maputo... veio a ser na realidade a cauda deste pelotão...
Autor: Vitor
Afinal o Homem Aranha é Africano!
Ali estavamos nós acabadinhos de chegar com o entusiasmo normal de quem está a viver os primeiros minutos num país estrangeiro.
Em pleno alpendre, rodeados em amena cavaqueira, copo na mão e sorriso estampado no rosto, eis que o insólito acontece.
Nos instantes seguintes, alguem repara que no prédio em frente um nativo "destrepava" o edifício pelas varandas servindo-se das grades das janelas.
Do sétimo ao quinto andar até foi relativamente fácil, a partir daí é que foram elas. Não é que o quarto andar não tinha grades!
Uma coisa impensável, pensou o homem aranha local.
Quando a situação já não era, de todo, normal, este herói dos tempos modernos decide ter o seu momento romântico.
Não é que o nosso homem invade a varanda do quinto andar para beijar a sua Mary Jane. Toda a nossa cara era espanto.
Entre gargalhadas e estupefacção, alguém chuta:
-Os meus binóculos agora é que davam um jeitão! Mesmo a sério!
Após este reforço de motivação, todos nós pensamos que o chão era, finalmente, possível. Mas não, afinal enganámo-nos.
Passadas duas horas de espectáculo sinistro... a família Pumap desiste do nosso herói e este fica entregue à sua própria sorte.
A malta vai dormir, à hora do crespuscular.
Conclusão da história:
1.ª hipótese: O nosso homem era um amigo do alheio disposto a enfrentar as alturas por meia dÚzia de pares de meias e dois boxers sujos??
2.ª hipótese: teria entrado, de súbito, o marido da donzela em sua casa surpreendendo o malandro com o "jeito" pronto a ser utilizado??
3.ª hipótese: estaria o elevador do prédio avariado e a escada impedida, restando, somente a fachada do edifício para descer??
4.ª hipótese: o nosso herói era afinal um desportista a treinar para enfrentar o João Garcia (o homem sem nariz) a trepar o Quilimanjaro??
VOTEM!!
Autor: Pedro